E eis que nos
deparamos com o maior descalabro desde a ascensão de Marco Feliciano à Comissão
de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. Ok, concordo que o que não
nos falta são motivos pra chorar sangue no que tange ao debate de políticas específicas
a nós, LGBTs, mas alçar Eduardo Cunha ao terceiro posto mais alto da nossa
república é desdenhar das minorias e atacar brutalmente os direitos
individuais.
Cunha coleciona uma série de polêmicas envolvendo minorias e é categórico ao se posicionar contra quaisquer avanços da cidadania LGBT, propondo, inclusive, a bizarra lei que criminaliza a “heterofobia”, afirmando que se sente discriminado por homossexuais – tadinho!. E não era de se espantar que isso ocorresse. Basta que entendamos que existe um exército marchando contra nós e pronto a nos aniquilar. E essa armada tem nome: A bancada fundamentalista, da qual Cunha faz parte. É esse o grupo responsável por atravancar os projetos de leis que nos ponham em pé de igualdade com heterossexuais. Cunha não hesitou em defender suas ideias conservadoras e atacar o que ele chamou de “gays, abortistas e maconheiros”, numa clara tentativa de deslegitimar as causas e embolarem-nas em um mesmo mafuá.
Cunha coleciona uma série de polêmicas envolvendo minorias e é categórico ao se posicionar contra quaisquer avanços da cidadania LGBT, propondo, inclusive, a bizarra lei que criminaliza a “heterofobia”, afirmando que se sente discriminado por homossexuais – tadinho!. E não era de se espantar que isso ocorresse. Basta que entendamos que existe um exército marchando contra nós e pronto a nos aniquilar. E essa armada tem nome: A bancada fundamentalista, da qual Cunha faz parte. É esse o grupo responsável por atravancar os projetos de leis que nos ponham em pé de igualdade com heterossexuais. Cunha não hesitou em defender suas ideias conservadoras e atacar o que ele chamou de “gays, abortistas e maconheiros”, numa clara tentativa de deslegitimar as causas e embolarem-nas em um mesmo mafuá.
Fonte: Internet |
Como se todo esse circo não fosse o suficiente, nos deparamos essa semana com os Gladiadores do Altar, uma espécie de exército criado pela Igreja Universal do Reino de Deus com a finalidade de defender os dogmas da igreja. Isso é um claro exemplo de que ordinários mostram as garras quando recebem respaldo do governo. Respaldo esse, dado mais que diretamente com a eleição do Eduardo Cunha para presidente da Câmara Federal. Não pensem ser mera coincidência a criação desses grupos logo agora. Isso é fruto da disseminação da ideia de que o preconceito está amparado pelo legislativo (representado na figura de Cunha) e que a externalização dessas ideias não gerará consequências. Política arraigada à religião é inconstitucional. Pessoas que se valem da religião pra cuspir seus preconceitos não passam de covardes adestrados. Uni-vos gays, lésbicas, trans, negros, mulheres, religiões de matrizes africanas e todas as minorias porque esse exército fascista marcha contra vocês. Marcha contra nós. Marcha contra a liberdade. Somos todos parte de uma mesma luta. A luta pelo direito de exercer nossa identidade social, pessoal e política como bem entendamos sem nos gerar nenhum tipo de dano.
Fonte: O Globo |
Pressionem seus deputados, pois uma nuvem negra paira sobre o nosso Congresso e ameaça acabar com os poucos direitos já conquistados por nós. Mostrem a eles o desserviço que prestam às minorias permitindo que sujeitos maldosos e nada comprometidos com a nossa causa assumam cargos nesta mesa. Posicionem-se e unam-se. A nós, à luta. A eles, a derrota. NÃO PASSARÁ!